Em primeiro lugar, o que é Educação Financeira?
É a educação sobre técnicas, posturas mentais e maneiras de
pensar que nos ajudará a nos livrarmos de dívidas, criar e acumular riquezas.
Enfim, é o que vai nos permitir a eliminar dívidas, ficar ricos ou fazer o
dinheiro trabalhar para gerar mais dinheiro.
Repare naqueles à sua volta (família, parentes, amigos ou
firma). Note também dos bens sucedidos quantos deles são contadores, bancários
ou profissionais de finança. Poucos.
É fácil explicar o porquê. Não é a parte técnica ou o
conhecimento teórico que vai fazer a diferença. É sua capacidade para elaborar
um planejamento financeiro pessoal e da força de vontade de se esforçar até que
o objetivo tenha sido atingido. Isso, repare, não é que uma questão de dias mas
de ANOS OU DÉCADAS.
A situação hoje
Hoje, mais do que nunca, a necessidade da educação
financeira sobre finanças pessoais é alta. Por que?
Houve uma grande “descoberta” na área financeira nos EUA na
década de 70. Foi quando pesquisadores descobriram que o pobre, ao contrário do
rico, paga religiosamente suas dívidas.
O rico, dado a quantidade de dinheiro, propriedades e outros
recursos a que tem acesso, possui um leque de opções para não pagar dividas.
Já o pobre, que opções tem além de constar como mau pagador
no site do SPC Serasa? Nenhuma. É pagar ou pagar.
Esta descoberta fez com que os mercados financeiros abrissem
o crédito as classes menos favorecidas nos EUA, o que é altamente rentável aos
bancos, já que como o risco de inadimplência é maior, a taxa de juros cobradas
é maior. E esses juros são o lucro dos bancos.
O livro “Pai Pobre Pai Rico” trata da questão da dívida
pessoal extensivamente. Boa parte do livro fala de como se livrar dela.
É relativamente fácil, por exemplo, obter cartão de crédito
nos Estados Unidos. Mesmo estudantes universitários podem obter um. Há cartões
de crédito pré-aprovados, onde o seu nome já passou pelos critérios de
aprovação. Basta assinar o formulário que lhe foi enviado pelo correio. É fácil
de entrar mas…. difícil de sair.
Do mesmo modo que ocorreu nos EUA 40 anos atrás, esta camada
está em euforia por poder comprar o que não era possível antes. Da mesma
maneira é possível prever também que este mesmo povo irá viver apenas para pagar
as mensalidades ou prestações da dívida contraída.
Há na verdade indícios disso. Recentemente os jornais publicaram
que na cidade de São Paulo, a mais rica do país, metade das famílias estão
endividadas. O artigo diz que o cartão
de crédito é disparado o tipo de dívida preferido para 73,9% das famílias
pesquisadas, independente do nível de renda. Em seguida aparecem os carnês
(23,6%), crédito pessoal (13,3%), financiamento de carro (8,6%) e cheque
especial (5,8%).
Qual a solução?
Convivência com o débito é algo que venho para ficar. Como
prevenir, conviver pacificamente ou se livrar dela? EDUCAÇÃO é a resposta. Mais
precisamente, EDUCAÇÃO FINANCEIRA SOBRE FINANÇAS PESSOAIS. Ou, como costumam
dizer, Educação Financeira Pessoal.
Primeiramente note que vivemos numa era diferente da dos
nossos pais e as soluções que eles tinham não necessariamente funcionam para a
nossa geração. Logo, o raciocínio do tipo “meu pai se deu bem lidando desta
maneira; não há porque dar errado para mim se eu agir da mesma forma” é muito
perigoso.
A segunda é que, será que seus pais administraram o dinheiro
como deveria ser administrado? Qual sofisticado era o conhecimento que eles possuíam
sobre finanças pessoais? Eles tinham um planejamento financeiro familiar? Uma
maneira objetiva de medir isso é observar como eles estão hoje. Pouparam o
suficiente para a aposentadoria? A dívida da casa está liquidada? Se
aposentados, tem dinheiro o suficiente para viverem sem depender dos filhos?
Você tem mais renda do que seus pais tinham na idade deles
(descontada a inflação)? É provável que sim para a maioria dos leitores. Neste
caso, você estará lidando com situações que seus pais nunca tiveram antes; logo
provavelmente eles não servirão de exemplo.
Outra é que o brasileiro em geral sabe muito pouco sobre
educação financeira e finanças pessoais e isso pode se aplicar a seus pais e
amigos. Logo aquele palpite ou a “grande dica” que você ouve de seus pais ou de
seus amigos no boteco Sexta à noite bebendo cerveja pode não servir, a menos
que aquele que lhe dá conselho seja alguém bem sucedido de fato e não apenas de
boca prá fora– isso de cara elimina 95% destes conselheiros – algo também
mencionado em Pai Pobre Pai Rico.
Como e o que estudar?
Se for como eu, você não tem tempo para um curso formal
sobre o assunto. Você quer estudar quando o tempo lhe permitir e de maneira
agradável e fácil de entender.
A melhor opção, ao meu ver, vem da combinação de livros e
sites.
Livros fornecem a base que você precisa para construir uma
estrutura sólida para você e sua família no futuro. Não pense que a Internet
pode substituir isso porque isso não ocorre; a maneira como a mente assimila o
que lê num site e num livro ocorrem de maneiras diferentes.
E se você não quiser gastar em dinheiro em livro? Bem, você
está se deparando com o primeiro problema financeiro. É como recusar um emprego
onde você ganhará o dobro porque você terá que gastar dinheiro em ônibus. O teu
emprego hoje, embora pague pouco, não requer que você gaste dinheiro com
condução. Despesas com livros desta natureza não são gastos, são investimentos.
E se você não gosta de ler livros? A leitura de livros, dado
o ritmo pausado com que ocorre, permite que a sua mente pense a respeito. É
algo que não ocorre com a leitura de sites ou vídeos do YouTube.
Educação financeira (como qualquer outro tipo de educação)
requer concentração. Que você pense, reflita sobre o assunto e aplique na sua
vida. Se você não quer ler livros, tem um sério problema pela frente. Lembre-se
do ditado “a sorte favorece os preparados”. Capacidade de concentração é uma
dessas qualidades para ser bem sucedido na vida.
Finalizando o artigo, aqui vão 2 livros altamente
recomendados.
a) Pai Pobre Pai Rico
Um clássico sobre o assunto. Fala de maneira muito fácil de
entender sobre o assunto e nos ensina ideias básicas sobre o tema, como
liquidação de dívidas, a criação de riqueza e o uso desta riqueza para gerar
mais riqueza sem que você trabalhe.
b) O Negócio do Século XXl
Não é um livro sobre educação financeira propriamente dita
mas serve como livro motivacional para os que pretendem estudá-la. Traça o
perfil dos negócios que movem o futuro. Os achados são hiper interessantes;
Deixando seu e-mail
você ganha os livros de presente (E-book)
Fonte: http://www.educacaofinanceira.info/648/o-que-e-educacao-financeira-pessoal-e-por-que-voce-precisa-dela/
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