domingo, 24 de agosto de 2014

Como iniciar sua educação financeira de uma forma muito simples

Comece  a ter o hábito de poupar. Você poderia dar uma desculpa universal. A Edilson não sobra nada no final do mês. E se você quando fazer um lanche, ir a padaria, supermercado guardasse aquelas moedinhas que sobraram das compras quanto conseguiria guardar em um ano?



https://www.facebook.com/1465850683667069/photos/a.1465890546996416.1073741829.1465850683667069/1466958186889652/?type=1&theater

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Entenda o que são PASSIVOS E ATIVOS na sua vida


Passivos:

Eletrodoméstico, computador pessoal, moto, carro, jet-ski, lancha... Ou seja, qualquer coisa que requer uma parte da sua renda, para pagar impostos (IPVA, por exemplo), para sua manutenção ou, além disso, ainda vai se desvalorizando com o passar do tempo.

Ativo:
Cotas de um fundo de investimento, papéis do Tesouro, ações, imóveis destinados ao aluguel ou qualquer outra coisa em que quando aplicado o dinheiro retorne lucro com o passar do tempo.
Como pode ser percebido, estas definições e exemplos ajudam a rotularmos bens entre ativos e passivos, mas não são exatas a ponto de nos dar total certeza em alguns casos. Isto porque tais definições são relativas e dependem de pessoa para pessoa e para o fim em que elas empregam os seus bens. Por exemplo, para a maior parte da população um automóvel é considerado um passivo, mas para alguém que seja dono de uma locadora de carros, este mesmo bem é um gerador de renda, um ativo.


SIMPLIFICANDO:
O ativo coloca dinheiro no bolso, enquanto o passivo retira do dinheiro do bolso!

8 dicas para lidar com o gerente do banco


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    Thinkstock
    Conheça seu perfil de investidor
    Saiba se tem um perfil mais conservador ou se aceita (ou pode) correr mais riscos
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    Arte/UOL/Stefan
    Defina objetivo e prazo para os investimentos
    Saiba para que está aplicando o dinheiro e qual o prazo em que pretende utilizá-lo
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    Fernando Donasci/Folha Imagem
    Amplie sua educação financeira
    Dedique mais tempo para aprender sobre finanças e verificar quais são os investimentos mais adequados para atender seus objetivos
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    Arte/UOL/Stefan
    Dê atenção às taxas cobradas nos produtos
    Altas taxas de administração podem corroer a rentabilidade de um investimento. E também fique atento aos impostos
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    Freeimages
    Conheça vários tipos de investimentos
    Todos embutem algum tipo de risco, que é necessário conhecer antes de aplicar o dinheiro. A rentabilidade também pode variar de acordo com o risco
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    Arte/UOL/Stefan
    Não pergunte "o que você tem de bom para mim"
    Pergunte, antes de decidir onde investir o dinheiro, "por que essa opção é boa para mim?" Só compre após estar inteiramente convencido
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    Thinkstock
    Lembre que o gerente é um funcionário do banco
    Vá informado sobre várias opções de investimentos e veja se o banco tem algo interessante para você
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    Arte/UOL/Stefan
    Não se sinta obrigado a comprar nada
    O gerente não pode obrigá-lo a adquirir qualquer tipo de produto. Se não se sentir confortável, procure o serviço de atendimento do banco
Fonte: Leandro Martins, analista-chefe da Walpires Correta de Valores, Michael Viriato e Ricardo Humberto Rocha, professores do Insper

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Aposentadoria? Você vai fracassar se contar apenas com o governo

Como montar o plano de investimentos para o futuro?

A questão que costuma complicar o planejamento para o futuro diz respeito à escolha dos investimentos no momento presente. As perguntas abaixo são muito comuns nestes momentos:

Com quanto devo começar a investir?
Em que produtos financeiros devo alocar meu dinheiro?
Qual a proporção ideal de risco de acordo com meu perfil de investimentos?
Quanto devo colocar neste ou naquele produto financeiro para chegar ao montante que desejo?
Como simular o retorno financeiro dos meus investimentos para o futuro?
São inúmeras perguntas e talvez hoje, ao ler o artigo, você não tenha todas as respostas. Ok, o fundamental agora é a provocação para que você perceba que o único caminho para garantir um futuro melhor é arregaçar as mangas e não contar apenas com a aposentadoria do governo.

Existem diversas opções para quem decidir sair da zona de conforto e não passar sufoco contando apenas com o benefício do governo. Algumas pessoas preferem a facilidade das previdências privadas, outros optam por começar com a caderneta de poupança antes de partir para outros produtos mais sofisticados. Nesse ponto, com o tempo e a experiência é possível encontrar não apenas um, mas diversos caminhos.

O ideal é ter uma estratégia que possa ser estudada e modificada ao longo do tempo, aproveitando algumas boas oportunidades em cada período.

Há também quem prefira contar com o apoio de especialistas e investir em fundos de diversos tipos (renda fixa, multimercado e de ações), escolhendo produtos de perfis e prazos diferentes, variando também os aportes mensais em cada um deles.

São escolhas inteligentes e exemplos que podem ser refinados e que formarão uma estratégia para o futuro. E o texto de hoje é justamente para alertá-lo para a importância de ter uma estratégia para o que vem pela frente.

Fator tempo, um grande diferencial

Não tenho dúvidas em eleger o tempo como o fator determinante para amealhar um patrimônio capaz de oferecer tranquilidade e qualidade de vida no futuro. Quanto maior o tempo pela frente, mais riscos podemos correr – é justamente nos momentos de risco que surgem as melhores e mais rentáveis oportunidades, desde que tudo seja calculado e planejado.

Conclusão

Se você é jovem e tem um horizonte de pelo menos 10 a 20 anos de trabalho pela frente, faça uma reflexão sobre seus planos para o futuro. Pense que aposentadoria também não é sinônimo de pendurar as chuteiras e ficar em casa vendo TV o dia inteiro. Não, aposentadoria é uma escolha, é fazer o que gosta, mas para isso é preciso ter recursos.

A hora de construir o patrimônio capaz de oferecer essa tranquilidade é agora, no presente. Ou entendemos isso de uma vez por todas ou toda essa história de futuro, aposentadoria, gastos na terceira idade e etc. parecerá sempre chata e repetitiva nos sites e livros de educação financeira.

fonte http://dinheirama.com/blog/2014/08/19/aposentadoria-voce-vai-fracassar-se-contar-apenas-com-o-governo/#sthash.r3fctlcT.dpuf

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Dicas para economizar dinheiro

Procure não pegar carnes em lojas.
Em vez de comprar usando cartões ou cheques, use mais dinheiro em espécie.Quando usamos dinheiro, sentimos  no bolso na hora de comprar e isso pesa  na hora da decisão.
Em vez de dizer que gostaria de guardar R$100 todo mês,comece com pequenos valores toda semana. .
Compre menos. Pare de comprar coisas durante algum tempo.
Leia sobre investimentos e veja se são uma boa opção.
Procure resolver mais coisas em casa sozinha(o) do que contratando o serviço.
Pague suas dívidas no início do mês e antes de gastar com supérfluos.
Saia menos. Mesmo os programas gratuitos demandam alguns gastos (transporte, alimentação etc, especialmente com crianças).
Ensine seus filhos sobre educação financeira e sobre o valor do dinheiro. .
Doe o que não usa mais para saber de verdade o que tem. Sabendo, você usará mais o que já tem em vez de ter vontade de comprar coisas novas.

Pense em outras formas de renda que você poderia ter.



Fonte:http://vidaorganizada.com/financas/dinheiro/15-dicas-para-economizar-dinheiro/

domingo, 17 de agosto de 2014

VOCÊ SABE O QUE É A TAXA SELIC

Quando se houve falar de taxa Selic ou no aumento da taxa básica de juros nos perguntamos: O que é que EU tenho a ver com isso?

Meu caro leitor você e eu temos TUDO a ver com o assunto porque a SELIC além de ser um Sistema Especial de Liquidação e Custódia de títulos públicos é também a nossa taxa básica de juros que subiu no dia 17/04 para 7,50% e que dita o teto para as aplicações financeiras em renda fixa, mas também é o custo do dinheiro que os bancos tomam para poder emprestar aos tomadores, ou seja, quando a taxa básica sobe os empréstimos ficam mais caros desestimulando o consumo das famílias que até então estavam se lambuzando com o crédito fácil e farto. Com isso há a diminuição da demanda por produtos/serviços e com isso supostamente teremos uma queda na inflação que está acumulada em 6,59% acima do centro da meta que é de 6,5% estipulada pelo Banco Central.

Para que você entenda melhor tudo na Economia tem uma relação, pois quando se aumenta a SELIC as empresas também deixam de tomar crédito, pois ele se torna mais caro e, portanto deixam de investir em produção, na expansão de seu parque fabril e na contratação de mão-de-obra podendo até aumentar o desemprego.

Do lado dos investidores eles preferem aplicar seus recursos em ativos livres de risco como a compra de títulos públicos diminuindo a quantidade de dinheiro em circulação e consequentemente os investimentos na economia real, mas também passam a migrar os investimentos da renda variável para a renda fixa devido à sua maior atratividade desestimulando os investimentos em Bolsa de Valores que vem ultimamente andando de lado.

O que o governo tenta fazer com esse aumento de 0,25% é sinalizar que está de olho no velho dragão chamado Inflação, mas o sentimento de que as coisas estarão mais baratas poderá ocorrer apenas seis meses depois na ponta para o bolso do consumidor, até lá talvez, outras politicas ou iniciativas deverão ser tomadas pela equipe econômica do governo para tentar conter a alta generalizada de preços. Resta saber se será suficiente ou se continuaremos a tampar o sol com a peneira deixando de lado a geração de investimentos necessários na infraestrutura para atender a demanda crescente do país por produtos/serviços além, claro, da diminuição dos gastos públicos que continuam exorbitantemente pesados para a manutenção do país.

Diante de tudo isso você e eu não podemos descuidar de estarmos antenados com as decisões tomadas a cada reunião do Comitê de Política Monetária, pois, as decisões ali tomadas afetam não só a maneira de consumir e de endividar-se da população brasileira, mas também nos rumos do crescimento de um país que um dia pretende passar de emergente para desenvolvido e da manutenção dos empregos daqueles que trabalham e anseiam por prosperidade e estabilidade em suas vidas.


Fonte:http://www.economiacomportamental.com.br/artigos_sobre_planejamento_financeiro_do_planejador_financeiro_rogerio_nakata_SELIC_como_o_aumento_da_taxa_basica_de_juros_afeta_nossa_vida.asp

sábado, 16 de agosto de 2014

CMN regulamenta notas estruturadas


A partir de hoje os bancos contam com um novo instrumento de captação, o Certificado de Operações Estruturadas (COE). O produto criado em 2010, junto com as Letras Financeiras, foi regulamentado em reunião extraordinária do Conselho Monetário Nacional (CMN).
Na prática, o mercado local passa a contar com a sua versão das chamadas notas estruturadas, bastante populares exterior, que permitem ao banco agregar diferentes investimentos para o cliente que busca um mix entre renda fixa e renda variável dentro de um único “contrato”.
De acordo com o Banco Central (BC), esse é um instrumento de captação dos bancos, pois a instituição está recebendo dinheiro do investidor e fazendo aplicações que vão resultar em algum retorno em determinado período de tempo. 
O COE traz mais sofisticação para o mercado financeiro e alia benefícios buscados tanto pelo regulador quanto pelos bancos, que são a diversificação, o alongamento de prazos e o aumento da transparência. Também há estímulo ao desenvolvimento do mercado de capitais, conforme esses produtos agregam renda fixa a ações, opções, ouro, câmbio e debêntures, por exemplo.
“Creio que estamos fazendo história. A nota estruturada é uma demanda antiga do mercado e dos investidores. Tínhamos um sintético disso que não permitia ao mercado se desenvolver no seu potencial”, diz o diretor de produtos financeiro e de commodities da BM&FBovespa, Fabio Dutra.
Até então, se o cliente queria uma mistura de renda fixa com renda variável, não ofertada por algum fundo, tinha de operar com instrumentos diferentes que eram arranjados pelo banco. Agora, um cliente que busca, por exemplo, um CDB com swap de ações terá essa modalidade dentro de um único contrato, registrado na Cetip ou na BM&FBovespa.
Para a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima), a regulamentação dos COE foi um conquista do setor e será muito positiva para a indústria de investimentos.
“Entendemos que esse produto traz capacidade de inovação para o sistema financeiro e garante mais transparência para o investidor, pois está se agregando tudo em um único instrumento”, disse o vice-presidente da Anbima, Pedro Lorenzini.
Para o BC, esse instrumento traz grande conforto, pois as operações estruturadas passam a ter regras, contabilidade e registros específicos.
Para o diretor-executivo comercial, de produtos, marketing e comunicação da Cetip, Carlos Ratto, o COE vem preencher uma lacuna existente entre os mercados de renda fixa e renda variável, pois abre diversas possibilidades de investimentos entre esses dois nichos oferecendo retorno maior, mas obviamente com risco também maior.
“O mercado ganha flexibilidade e o COE é um instrumento apropriado para o momento atual de juros menores”, disse, complementando que, por ser um instrumento registrado, sua principal vantagem é a transparência oferecida para o investidor.
A transparência também é o ponto destacado pelo BC, que indica que o grau de informação exigida para o registro dos produtos é algo inédito dentro das regulamentações do CMN. Há um artigo pormenorizando todos os controles operacionais e de gestão de risco, como marcação a mercado em base diária, previsões sobre exposições a risco de liquidez por produto e por tempo e realização de testes de estresse periódicos.
Pela Resolução 4.263anexa, só os bancos múltiplos, comerciais, de investimento e caixas econômicas poderão fazer a emissão dos COEs, que estão divididos em duas categorias. Uma delas protege o capital inicial investido. Na outra modalidade, há mais risco: o investidor está sujeito a receber menos do que aportou.

Fonte: Valor Econômico 

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Fundos continuam batendo a poupança com Selic aos 11%

Permanência da taxa Selic nos 11,00% ao ano mantém superioridade dos fundos DI e fundos de renda fixa sobre a caderneta
. Sem mudanças na taxa Selic, que foi mantida aos 11,00% pelo Copom, os fundos de renda fixa continuam rendendo mais do que a poupança na maioria dos casos.
Com a taxa básica de juros no atual patamar, a caderneta só é mais vantajosa que os fundos mais caros, com taxas de administração superiores a 2,50% ao ano.
Segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), a taxa de administração média dos fundos DI para o público de varejo em maio (último dado) foi de 1,13% e para os os fundos de renda fixa, de 1,06% ao ano. 
Os fundos de renda fixa têm mantido sua vantagem porque enquanto suas rentabilidades aumentaram conforme a Selic foi elevada, o rendimento da poupança só acompanha o aumento da taxa básica de juros até certo ponto. 
De acordo com a nova regra da poupança, a caderneta rende 70% da Selic mais a Taxa Referencial (TR, taxa próxima a zero) quando a Selic é menor ou igual a 8,50%. Portanto, até esse ponto os aumentos da Selic beneficiam a caderneta. 
Quando a Selic é maior do que 8,50%, no entanto, a poupança passa a render sempre 0,50% ao mês mais Taxa Referencial (TR) - assim como a poupança regida pela regra antiga - e deixa de acompanhar a taxa básica.
Como os fundos de renda fixa não têm essa trava, sua rentabilidade se distanciou da poupança.
Ainda assim, quando os fundos possuem taxas de administração altas, mesmo se beneficiando da Selic mais alta eles podem perder da poupança, uma vez que parte dos seus rendimentos é comida pela taxa. 
Além disso, a poupança não sofre incidência de imposto de renda (IR), enquanto os fundos de renda fixa são tributados.
O desconto do imposto sobre os fundos ocorre pela tabela regressiva do IR: quanto menor o prazo de aplicação, maior a alíquota do IR, que varia entre 22,5% a 15%.
É por isso que o investidor deve ficar muito atento às taxas de administração dos fundos e ao prazo do investimento. Se a taxa for alta, ou se o investimento for feito em um prazo de poucos meses, quando o imposto é mais alto, compensa mais investir na poupança.
Além de não sofrer descontos, a poupança também tem a vantagem de ser muito prática. Por isso, se a diferença de rendimento do fundo e da poupança for de poucos reais, não vale a pena ter mais trabalho para investir apenas para conseguir alguns trocados a mais no final do mês. 
A tabela abaixo traz uma simulação da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) com a rentabilidade mensal simulada para fundos de renda fixa com diferentes taxas de administração e diferentes prazos. 
A estimativa da Anefac é de que, no atual cenário da Selic, a rentabilidade da poupança seja de 0,55% ao mês.


Fonte:http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/com-selic-na-mesma-fundos-continuam-batendo-a-poupanca

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Projeção para o mercado de franquias em 2014 é de crescimento de 10%


Dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF) mostram que o setor de alimentos continua como o grande responsável pelo crescimento do franchising no país.

Erica Ribeiro  eribeiro@brasileconomico.com.br
 
  O mercado de franquias no Brasil fechou o primeiro trimestre com crescimento de 10% no faturamento, ante o mesmo período do ano passado, chegando a R$ 26 bilhões. Para o segundo trimestre, o faturamento ficará em torno de R$ 27 bilhões, alta entre 8% e 9% na comparação com abril a junho de 2013. A expectativa da Associação Brasileira de Franchising (ABF) é de que o terceiro trimestre volte a registrar crescimento de 10% ou perto disso. E que os quatro últimos meses do ano continuem puxando a alta para que, na média, o mercado possa fechar 2014 com 10% de crescimento. As projeções são consideradas boas pela entidade, diante de uma inflação em torno de 6% e uma projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) de menos de 1%. “Esperamos que nossas projeções sejam mantidas. Mas temos algumas influências importantes, além do risco de alta da inflação. O efeito das eleições e as incertezas pré e pós o período eleitoral podem mudar as perspectivas e podemos crescer abaixo de 10% no ano”, comenta Ricardo Camargo, diretor executivo da ABF.

Os dados da associação também mostram que o setor de alimentos continua sendo o grande responsável pelo crescimento do franchising no país. E também pela atração marcas internacionais. A rede de restaurantes O´ Learys, da Suécia, desembarca em breve no Brasil. “A tendência é de aumento de redes de casual food, no estilo Outback. Vamos ver por aqui também marcas como a americana Texas Ranger. E muitas vão literalmente começar suas operações nos aeroportos que, sob a administração de concessionárias, têm trazido resultados muito bons, com um mix de lojas diferente nos aeroportos”, diz.

SOLUÇÕES & OPORTUNIDADES

■ A Buscapé e a JET e-Commerce, em parceria com a Fecomércio-SP, criaram o Meu Comércio Online, plataforma de lojas online para micro, pequenas e médias empresas. Os serviços incluem módulos de controle de produtos, gestão da loja virtual e ferramentas de marketing. A solução permitirá também que as lojas virtuais aceitem cartões de crédito, boleto bancário e transferências online. O custo da plataforma varia de R$ 99 a R$ 299, dependendo do pacote de serviços.

■ A Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) está organizando um Workshop sobre a Redação de Pedidos de Patentes com especialistas da Suíça, do Chile e do Brasil. O evento será em Fortaleza, de 18 a 22 de agosto de 2014. Inscrições abertas pelo site: http://bit.ly/1ojfRIq

■ No dia 26, a ABF-Rio discute com especialistas o mercado de franquias no mundo da moda. Segundo dados da entidade, o setor de vestuário cresceu 12,1% em 2013 alavancado pelo aumento de unidades e a chegada de novas marcas internacionais.

Publicidade em sacos de pão

A DivulgaPão, franquia de publicidade em sacos de pão, contabiliza mais de 30 milhões de unidades, distribuídas gratuitamente aos donos de padaria, lojas de conveniência e supermercados, por meio de suas 256 franquias no Brasil. O franqueado vende os “espaços publicitários” — são 32 em cada embalagem.

Meta da Via Verde é ter 100 lojas em 2015

Com 36 lojas franqueadas em todo o país, a rede de produtos naturais Via Verde quer chegar a 100 unidades até 2015. Hoje, a maior parte delas se concentra no Rio, que soma 23 unidades. A meta da empresa agora é abrir lojas em cidades da região Nordeste e também em São Paulo.


Fonte: http://brasileconomico.ig.com.br/negocios/plano-de-negocios/2014-08-11/projecao-para-o-mercado-de-franquias-em-2014-e-de-crescimento-de-10.html

EDUCAÇÃO FINANCEIRA PARA CRIANÇAS


Educar financeiramente uma criança é capacitá-la a fazer o melhor uso do dinheiro. Para isso é necessário muito treino. Nesse sentido a mesada pode atuar como um importante instrumento.
Daí a importância de se estipular uma mesada ou semanada, de forma que a criança possa ter o domínio da verba e a partir daí aprenda a fazer escolhas e a arcar com elas.
É provável que a criança quebre a cara algumas vezes, o que é perfeitamente normal, pois ela está em aprendizagem. Deve-se aproveitar esse momento para fazê-la pensar porque chegou a tal situação.
O importante desse exercício do uso do dinheiro é justamente evitar  que a criança chegue a fase adulta cometendo os mesmos erros da infância, porque não aprendeu a lidar com limites e conseqüências de suas escolhas.
A mesada deve ser um instrumento, inclusive, para estimular a formação do hábito de poupança. Assim, dê ao seu filho um cofrinho de presente e explique que se ele guardar toda vez um pouquinho da mesada, ele conseguirá no final de um tempo o dinheiro necessário para comprar um determinado brinquedo.


Educação financeira nas escolas deve levar em conta universo infantil

Analisar as contas de energia de casa e elaborar um plano de redução de consumo e gastos para discutir com os pais são um exemplo de atividade proposta em livros de educação financeira usado nas escolas. A disciplina não faz parte do currículo oficial das instituições de ensino, mas vem ganhando espaço na rede privada de educação. A intenção é que os pequenos se tornem adultos que saibam lidar com o dinheiro, planejar os gastos dentro do orçamento disponível, ficar longe de dívidas e ter reservas financeiras.

"O estímulo não é para que as crianças queiram ser ricas, mas para que elas saibam lidar com o dinheiro no seu dia a dia. Isso fará com que elas tenham menos problemas financeiros, logo terão menos estresse e assim terão mais qualidade de vida", explica o autor de livros de educação infantil para o ensino médio e especialista no tema, Álvaro Morelli.

Não há um consenso entre os especialistas sobre a idade ideal para que as crianças comecem a ter noções de educação financeira. Alguns defendem que o conteúdo deve entrar no currículo escolar já a partir da educação infantil, outros acreditam que o melhor é começar no ensino fundamental.

Para Morelli, o importante é que o conteúdo seja adequado à idade dos estudantes e trate de situações práticas da rotina das crianças e dos adolescentes para despertar o interesse e facilitar o aprendizado. "A educação financeira infantil não deve trazer assuntos de adultos para as crianças. É preciso falar de dinheiro relacionado a brinquedo, passeio, lanche e aí introduzir fundamentos de educação financeira", defende.

Seguindo a tendência de interdisciplinaridade apontada pelo Ministério da Educação para o ensino, Álvaro Morelli explica que o ideal é que o tema não entre no currículo como uma disciplina isolada, mas seja trabalhada de forma transversal, inserida no conteúdo de matérias como matemática, história, artes e física.

Os especialistas explicam que a educação financeira deve ter uma temática ampla e abordar também o consumo consciente e ambientalmente sustentável. São orientações para as crianças cuidarem dos próprios brinquedos, do material escolar, apagar a luz ao sair do quarto e fechar a torneira enquanto escova os dentes.

Além do impacto que o aprendizado pode ter na vida dos jovens e crianças, quando os pais não têm uma situação financeira organizada, a orientação que os filhos recebem na escola pode fazer a diferença em casa. "Temos casos de pais saindo do endividamento depois que aprenderam educação financeira com os filhos. É um processo cíclico. Aliás, como foi a educação ambiental, como vai ser a educação para o trânsito", diz o educador da consultoria  Dsop Educação Financeira Reinaldo Domingos.

A capacitação dos professores é outro elemento fundamental nesse processo. Em alguns casos, é preciso primeiro incorporar a educação financeira à vida dos professores, para que depois eles transmitam o conteúdo aos alunos, segundo Reinaldo Domingos. "O professor acaba assumindo para ele primeiro a educação financeira, para arrumar a vida e a da família dele, aí é treinando pedagogicamente para colocar esses ensinamentos para as crianças de forma ordenada", diz.

Fonte: http://www.capesesp.com.br/web/pep/educacao-financeira-para-criancas

domingo, 10 de agosto de 2014

Falta de dinheiro pode afetar seu Coeficiente Intelectual?



Planejamento Financeiro - Falta de dinheiro pode afetar seu Coeficiente Intelectual?
Segundo pesquisas recentes publicadas na revista americana Science mostram que as pessoas mais pobres que enfrentam dificuldades básicas diariamente como: falta de dinheiro para alimentar a família ou pagar o próximo aluguel pode reduzir 13 pontos no seu coeficiente intelectual (CI). Em termos práticos essa perda de capacidade mental seria o equivalente a um indivíduo passar uma noite em claro sem conseguir pregar os olhos por exemplo. Tudo isso mostra que quando uma pessoa sofre constantemente de problemas financeiros sua capacidade de educação diminui assim como sua formação profissional e porque não dizer a capacidade de organização do tempo.

Isso ocorre, pois o instinto de sobrevivência faz com que desperdicemos energia com aquilo que é mais importante que no caso é nos mantermos vivos e para isso a busca por alimentação e de ter um local que possa nos trazer conforto e segurança faz com que as pessoas tenham dificuldades em buscar novas oportunidades e de conseguir enxergar além da "caixa".

Um dos itens interessantes sobre esse estudo é que ele não demonstra que os pobres sejam menos inteligentes do que as pessoas ricas, mas que a pobreza e os problemas financeiros constantes fazem com que eles gastem muito mais massa encefálica em coisas que deveriam ser básicas para qualquer cidadão e por ser direito de todos como alimentação, saúde, lazer, transporte e educação.

Podemos dizer que a capacidade de raciocínio diminui, pois, os problemas acabam sendo o foco da atenção que evita com que as pessoas consigam ou levem muito tempo para solucioná-los em virtude principalmente da falta de dinheiro.

Podemos salientar também que mesmo as pessoas trabalhando mais elas ganham menos do que há décadas atrás, pelo menos em sua grande maioria, e com mais crédito disponível na praça essas acabam assumindo dívidas que afetam seu humor, seu ambiente de trabalho e seus relacionamentos pessoais diminuindo não só a capacidade intelectual, mas também a tolerância diante dos desafios enfrentados todos os dias.

Em alguns casos os problemas financeiros podem causar acidentes de trabalho, mas porque também não dizer de situações extremas, como a de um caso recente onde um pai matou a própria família e se suicidou deixando uma mensagem onde dizia que tinha problemas financeiros e que estava colocando um fim em sua vida e de sua família por não ser capaz de cuidar de seus filhos.

Para se ter uma ideia mais de 50% dos divórcios ocorrem atualmente por problemas financeiros e a compulsividade por comprar tudo que se vê já é considerado doença segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) e que afeta 5% da população no mundo e 3% aqui no Brasil.

Diante de todos esses problemas citados acima vale a pena sem dúvida se planejar, rever seu padrão de vida, abrir mão de coisas não tão importantes nesse momento e de se criar um estímulo à poupança doméstica que é muito baixa em nosso país comparado com outros emergentes como a China que poupa 30% de sua receita, ou seja, para que não comprometa a sua capacidade cognitiva ter pelo menos seis meses de suas despesas mensais poupadas pode evitar com que tenha um grande e desnecessário stress financeiro.

Fonte: http://www.economiacomportamental.com.br/artigos_sobre_planejamento_financeiro_do_planejador_financeiro_rogerio_nakata_falta_de_dinheiro_pode_afetar_seu_coeficiente_intelectual.asp

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Faça seu dinheiro trabalhar por você

O controle e corte dos gastos é uma atividade árdua, mas quando realizada com disciplina ela permite que você ganhe um novo empregado, só seu. Isso mesmo, o seu dinheiro agora irá trabalhar por você!
Tendo receitas superiores às despesas, o passo seguinte é investir. Quanto mais você conseguir economizar e investir, mais rápido você conseguirá atingir suas metas. É claro que quanto mais dinheiro você tiver para investir, melhor. Mas outro fator fundamental que muitas vezes não levamos em consideração é o tempo de investimento. Ele funciona como uma mola propulsora para os seus ganhos. É como se você ganhasse um prêmio por manter o seu dinheiro investido por mais tempo.
Para se ter uma ideia, investindo R$ 250 por mês a uma taxa de juros de 0,5% ao mês, tem-se em 5 anos cerca de R$ 18 mil. E em 10 anos, este valor sobe para pouco mais de R$ 42 mil.
Agora se você conseguir economizar esse mesmo valor por mês, com uma taxa de ganhos maior os valores poupados sobem nos dígitos de R$ 100 mil em 15 anos
É claro que quanto antes você começar a investir melhor será. Mas se você ainda não começou, não pense que agora já é muito tarde. A verdade é que nunca é cedo ou tarde para começar, o mais importante é investir regularmente!

Outro fator relevante é a taxa de retorno de seu investimento. Obviamente, quanto maior, melhor. Mas lembre-se que usualmente retornos altos podem significar riscos elevados. Futuramente, quando você já tiver os conhecimentos básicos da Educação Financeira, iremos discutir a questão do retorno dos investimentos com maior profundidade.

Fonte:http://www.minhaseconomias.com.br/educacao-financeira

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

O que é Educação Financeira Pessoal e Por Que Você Precisa Dela?


Em primeiro lugar, o que é Educação Financeira?
É a educação sobre técnicas, posturas mentais e maneiras de pensar que nos ajudará a nos livrarmos de dívidas, criar e acumular riquezas. Enfim, é o que vai nos permitir a eliminar dívidas, ficar ricos ou fazer o dinheiro trabalhar para gerar mais dinheiro.
Repare naqueles à sua volta (família, parentes, amigos ou firma). Note também dos bens sucedidos quantos deles são contadores, bancários ou profissionais de finança. Poucos.
É fácil explicar o porquê. Não é a parte técnica ou o conhecimento teórico que vai fazer a diferença. É sua capacidade para elaborar um planejamento financeiro pessoal e da força de vontade de se esforçar até que o objetivo tenha sido atingido. Isso, repare, não é que uma questão de dias mas de ANOS OU DÉCADAS.
A situação hoje
Hoje, mais do que nunca, a necessidade da educação financeira sobre finanças pessoais é alta. Por que?
Houve uma grande “descoberta” na área financeira nos EUA na década de 70. Foi quando pesquisadores descobriram que o pobre, ao contrário do rico, paga religiosamente suas dívidas.
O rico, dado a quantidade de dinheiro, propriedades e outros recursos a que tem acesso, possui um leque de opções para não pagar dividas.
Já o pobre, que opções tem além de constar como mau pagador no site do SPC Serasa? Nenhuma. É pagar ou pagar.
Esta descoberta fez com que os mercados financeiros abrissem o crédito as classes menos favorecidas nos EUA, o que é altamente rentável aos bancos, já que como o risco de inadimplência é maior, a taxa de juros cobradas é maior. E esses juros são o lucro dos bancos.
O livro “Pai Pobre Pai Rico” trata da questão da dívida pessoal extensivamente. Boa parte do livro fala de como se livrar dela.
É relativamente fácil, por exemplo, obter cartão de crédito nos Estados Unidos. Mesmo estudantes universitários podem obter um. Há cartões de crédito pré-aprovados, onde o seu nome já passou pelos critérios de aprovação. Basta assinar o formulário que lhe foi enviado pelo correio. É fácil de entrar mas…. difícil de sair.
Do mesmo modo que ocorreu nos EUA 40 anos atrás, esta camada está em euforia por poder comprar o que não era possível antes. Da mesma maneira é possível prever também que este mesmo povo irá viver apenas para pagar as mensalidades ou prestações da dívida contraída.
Há na verdade indícios disso. Recentemente os jornais publicaram que na cidade de São Paulo, a mais rica do país, metade das famílias estão endividadas.  O artigo diz que o cartão de crédito é disparado o tipo de dívida preferido para 73,9% das famílias pesquisadas, independente do nível de renda. Em seguida aparecem os carnês (23,6%), crédito pessoal (13,3%), financiamento de carro (8,6%) e cheque especial (5,8%).
Qual a solução?
Convivência com o débito é algo que venho para ficar. Como prevenir, conviver pacificamente ou se livrar dela? EDUCAÇÃO é a resposta. Mais precisamente, EDUCAÇÃO FINANCEIRA SOBRE FINANÇAS PESSOAIS. Ou, como costumam dizer, Educação Financeira Pessoal.
Primeiramente note que vivemos numa era diferente da dos nossos pais e as soluções que eles tinham não necessariamente funcionam para a nossa geração. Logo, o raciocínio do tipo “meu pai se deu bem lidando desta maneira; não há porque dar errado para mim se eu agir da mesma forma” é muito perigoso.
A segunda é que, será que seus pais administraram o dinheiro como deveria ser administrado? Qual sofisticado era o conhecimento que eles possuíam sobre finanças pessoais? Eles tinham um planejamento financeiro familiar? Uma maneira objetiva de medir isso é observar como eles estão hoje. Pouparam o suficiente para a aposentadoria? A dívida da casa está liquidada? Se aposentados, tem dinheiro o suficiente para viverem sem depender dos filhos?
Você tem mais renda do que seus pais tinham na idade deles (descontada a inflação)? É provável que sim para a maioria dos leitores. Neste caso, você estará lidando com situações que seus pais nunca tiveram antes; logo provavelmente eles não servirão de exemplo.
Outra é que o brasileiro em geral sabe muito pouco sobre educação financeira e finanças pessoais e isso pode se aplicar a seus pais e amigos. Logo aquele palpite ou a “grande dica” que você ouve de seus pais ou de seus amigos no boteco Sexta à noite bebendo cerveja pode não servir, a menos que aquele que lhe dá conselho seja alguém bem sucedido de fato e não apenas de boca prá fora– isso de cara elimina 95% destes conselheiros – algo também mencionado em Pai Pobre Pai Rico.
Como e o que estudar?
Se for como eu, você não tem tempo para um curso formal sobre o assunto. Você quer estudar quando o tempo lhe permitir e de maneira agradável e fácil de entender.
A melhor opção, ao meu ver, vem da combinação de livros e sites.
Livros fornecem a base que você precisa para construir uma estrutura sólida para você e sua família no futuro. Não pense que a Internet pode substituir isso porque isso não ocorre; a maneira como a mente assimila o que lê num site e num livro ocorrem de maneiras diferentes.
E se você não quiser gastar em dinheiro em livro? Bem, você está se deparando com o primeiro problema financeiro. É como recusar um emprego onde você ganhará o dobro porque você terá que gastar dinheiro em ônibus. O teu emprego hoje, embora pague pouco, não requer que você gaste dinheiro com condução. Despesas com livros desta natureza não são gastos, são investimentos.
E se você não gosta de ler livros? A leitura de livros, dado o ritmo pausado com que ocorre, permite que a sua mente pense a respeito. É algo que não ocorre com a leitura de sites ou vídeos do YouTube.
Educação financeira (como qualquer outro tipo de educação) requer concentração. Que você pense, reflita sobre o assunto e aplique na sua vida. Se você não quer ler livros, tem um sério problema pela frente. Lembre-se do ditado “a sorte favorece os preparados”. Capacidade de concentração é uma dessas qualidades para ser bem sucedido na vida.
Finalizando o artigo, aqui vão 2 livros altamente recomendados.
a) Pai Pobre Pai Rico
Um clássico sobre o assunto. Fala de maneira muito fácil de entender sobre o assunto e nos ensina ideias básicas sobre o tema, como liquidação de dívidas, a criação de riqueza e o uso desta riqueza para gerar mais riqueza sem que você trabalhe.
b) O Negócio  do  Século XXl
Não é um livro sobre educação financeira propriamente dita mas serve como livro motivacional para os que pretendem estudá-la. Traça o perfil dos negócios que movem o futuro. Os achados são hiper interessantes;

Deixando seu  e-mail você ganha os livros de presente (E-book)


Fonte:  http://www.educacaofinanceira.info/648/o-que-e-educacao-financeira-pessoal-e-por-que-voce-precisa-dela/

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Porque Você Perde tanto Dinheiro (e como corrigir isso)!

Mesmo que ainda não saiba, muito provavelmente o consumismo já entrou na sua vida ou de alguém que você conheça.
Quase 63% das famílias brasileiras declaram possuir algum tipo de dívida e 21,5% reconhecem que possuem contas em atraso.
Esse é o resultado da recém divulgada Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic).
Esse alarmante cenário é fruto das “armadilhas” que o mercado oferece e que levam ao superendividamento, tudo isso provocado pelo consumismo.
Para melhor compreensão, consumismo se refere ao consumo compulsivo, onde a pessoa compra sem precisar e, muitas vezes, sem ter como pagar.
Os objetivos deste artigo são identificar os principais pontos que podem trazer esse cenário perigoso ao seu bolso e, principalmente, disseminar a benéfica cultura do Consumo Consciente.

 O que você vai aprender hoje?

AS ARMAS DA ARMADILHA DO CONSUMISMO

As duas maiores armas que utilizadas para favorecer o consumismo são o Crédito Fácil e as agressivas Campanhas de Marketing.
Bastam 10 minutos em frente a uma televisão para sermos “inundados” com propagandas de produtos que, supostamente, “não podemos ficar sem”.
É muito comum encontrarmos comerciais que relacionam determinado item às pessoas bem sucedidas, como se fossem algo essencial para que você seja alguém de sucesso.
Outra prática costumeira é relançar uma nova versão de determinado produto, com novas funcionalidades, que nada mais são do que pequenos retoques e funções irrelevantes, mas que fazem o consumidor pagar uma fortuna pelo novo item e inutilizar o antigo (que na verdade não tem nem um ano de vida).
Esse tipo de situação é bastante comum no mercado de celulares/smartphones e informática em geral.

Lendo isso, eu tenho certeza que você (assim como eu) já caiu em uma dessas armadilhas certo?

Porém, essas campanhas não surtiriam efeito nenhum se o consumidor não tivesse acesso aos recursos financeiros.
E aqui lhes apresento a segunda armadilha do consumismo.
Com toda certeza, essa melhora na economia do país é benéfica mas, ao mesmo tempo, pode trair aqueles que são mais desavisados.

O grande problema está no crédito fácil. Fácil demais !!
Hoje em dia, conseguir empréstimos ou qualquer outro tipo de crédito (ex. financiamento de carro) é algo demasiadamente acessível.

Mas o que tem de mal nisso?
Você já deve ter ouvido aquele ditado “quando a esmola é demais, o santo desconfia” certo? Pois então, é exatamente esse o caso.
As políticas de crédito estão demasiadamente frouxas.
Praticamente não se exige nada para liberar dinheiro ao consumidor.
Anúncios como “Dinheiro liberado no ato, sem comprovação de renda, sem consulta ao SPC” são cada vez mais comuns.
Isso, caros leitores, realmente é um grande problema pois o consumidor é levado a adquirir uma dívida incentivado pela facilidade encontrada e, em grande parte dos casos, não reflete apropriadamente no peso desse ônus nas suas finanças.
Apenas para se ter uma ideia do perigo desses casos, um dos maiores motivos que levaram os EUA a recente recessão (uma das maiores crises financeiras de sua história e com proporções mundiais), foi justamente a frouxidão nas políticas de cessão de crédito.

COMO ESCAPAR DAS ARMADILHAS DO CONSUMISMO

Mas e agora, como escapar dessa armadilha?

A resposta está nessas duas palavras: Consumo Consciente!!
Ponto primordial da Educação Financeira, o consumo consciente é um hábito extremamente saudável e que deve ser rotina para todo aquele que pensa no bem do seu bolso.
Consumir com responsabilidade faz bem para você, para sua família e para a economia em geral.
Como sabemos, agir com responsabilidade é agir com maior probabilidade de acerto ou, se preferir, menor probabilidade de erro.
Então, para lhe ajudar, listo abaixo três dicas interessantes, que todos podem seguir e que vão funcionar como uma vacina, protegendo suas finanças do “vírus do consumismo”.

 VOCÊ ADQUIRE UM EMPRÉSTIMO E NÃO VICE-VERSA

Por mais estranho que isso pareça, muita gente comete esse erro.
Se precisa de um financiamento ou empréstimo, busque pesquisar e escolher a melhor alternativa.
Essa é a ordem natural!
NÃO ACEITE OFERTA DE EMPRÉSTIMOS QUE NÃO ESTEJA REALMENTE PRECISANDO!
Se você não está necessitando, por qual motivo aceitar “uma linha de crédito especialmente liberada para você, cliente especial“??

 LISTA DE COMPRAS

Se for ao supermercado, por exemplo, faça uma lista de itens a comprar antes.
Detalhe cada item que seja necessário e foque somente neles.
Isso evita desvios que vão doer no bolso no dia seguinte.

 PRECISO DISSO?

Por último, mas a mais importante das dicas.
Imagine a situação: você está sentado no seu sofá quando começa a propaganda daquela sensacional faca que corta tudo!!
Além de cortar com facilidade seus alimentos, ela também corta latinha de refrigerante, tijolo, madeira e (pasmem) corta até uma chave de ferro!!
O apresentador sorridente te convence que você precisa daquilo.
Você pega seu telefone e……….. bom, você já sabe como isso termina.

Agora lhe pergunto, por que motivo eu vou querer cortar uma chave ou uma lata de refrigerante com a minha faca?????????
É claro que isso é apenas um exemplo bem humorado( :) ), mas acreditem, o poder da propaganda nos leva a crer que produtos como esse do exemplo são essenciais a nossa vida e nos fazem pagar dez vezes mais do que eles realmente valem.
Portanto, antes de comprar por impulso, parem por um segundo e pensem.. REALMENTE PRECISO DISSO??

 Para Relembrar…
1 →  O consumismo te ataca através de Crédito Fácil.
2 →  Para fugir do consumismo é necessário entender a real necessidade de consumir.
3 →  Fuja de propagandas mirabolantes de produtos que você não precisa.
4 → Tenha o real controle das suas finanças para saber se realmente é necessário adquirir um empréstimo.
 AGORA É A SUA VEZ!
Vale a pena refletir sobre como anda sua vida como consumidor.
Realmente não é fácil escapar das facilidades e maravilhas que o mercado nos oferece a cada dia.
Entenda que o esforço vale a pena e uma vida educada financeiramente protege seu futuro e daqueles que você ama!   Cuidado!! O Consumismo te consome!


Fonte: http://pergunteaoseubolso.com.br/consumismo/

domingo, 3 de agosto de 2014

Você conhece o seu lado investidor?

Quem pensou em aplicar suas economias em alguns tipos de fundos, de 2010 para cá, foi convidado pela instituição financeira a responder um questionário. As perguntas buscam basicamente identificar quais os objetivos de vida e a tolerância ao risco do cliente. 

Esse processo, conhecido como API (Análise de Perfil do Investidor), foi criado com o objetivo de alinhar os investimentos feitos no varejo ao momento e expectativas de cada um. “As pessoas são diferentes por sua história de vida e também pela relação que possuem com o dinheiro. Há pessoas que realmente não suportam o inesperado”, afirma o professor da Universidade Federal de Santa Catarina e atualmente consultor do programa Uso Consciente do Dinheiro, do Itaú, Jurandir Macedo.
Autoconhecimento é importantePara ele, a exigência da API é muito positiva, mas o preenchimento do questionário deve vir junto com uma reflexão do investidor. “É muito importante que cada um se conheça de fato. O simples ato de responder as questões já leva a pessoa a essa reflexão”, explica Jurandir. “Porém a única forma da pessoa se conhecer realmente é na prática. Se você não sabe qual vai ser a sua reação ou quer aprender sobre os investimentos, comece aplicando aos poucos”. (Veja no quadro, que fatores devem ser considerados no momento dessa reflexão).

Já o gerente de relacionamento do Santander Asset Management, Clayton Calixto, orienta o investidor a buscar informações. “Livros e material didático sobre finanças pessoais podem ajudar bastante”, diz. De acordo com Calixto, a pessoa deve levar em conta sua experiência anterior e o horizonte de tempo do investimento que está fazendo. Mas é importante ser realista. “Curto prazo significa intenção de permanecer no investimento cerca de um ano e meio. O longo prazo significa aplicações de 10 a 15 anos”, alerta.

Aplicação dos questionários começou no Private BankingA adoção da prática do API no varejo, coordenada pela ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), começou em janeiro do ano passado, após a experiência bem-sucedida com os clientes do Private Banking, aqueles que aplicam mais de R$ 1 milhão.  

Neste segundo semestre, o Comitê de Distribuição de Produtos no Varejo da Associação, presidido por Marcos Daré, decidiu ampliar a aplicação do questionário para praticamente todos os produtos de investimento. “A experiência foi muito boa. Clientes e instituições aceitaram bem a medida, pois entenderam os benefícios que ela traria ajudando a direcionar recursos para os produtos de investimento adequados”, avalia Daré.

Expansão para todos os produtosA ampliação vai atingir, no próximo ano, todos os fundos de investimento, incluindo os estruturados, como Fundos de Investimento em Participações (FIP) e Fundos Imobiliários, e produtos de tesouraria, como CDBs. Instituições que comercializam produtos de corretoras, incluindo ações e debêntures, têm até o final de 2012 para viabilizar a aplicação do questionário também para esses ativos.

“A ampliação da análise, além de facilitar e aprimorar a tomada de decisões por parte do cliente, também ajuda na estruturação de sua carteira de investimentos”, afirma a vice-presidente da ANBIMA, Denise Pavarina, que completa: “além de identificar o perfil do investidor e mensurar sua aversão a risco, a API ainda permite realizar uma comparação de sua carteira de investimentos atual com a carteira de investimentos ideal ao seu perfil”.

http://www.comoinvestir.com.br/boletins-e-publicacoes/boletim-como-investir/Paginas/Voc%C3%AAconheceoseuladoinvestidor.aspx

O mapa das debêntures, títulos privados de renda fixa

O investimento em títulos públicos, por meio do Tesouro Direto, você já conhece, não é mesmo? Grosso modo, trata-se de “emprestar” dinheiro para que o governo se financie, esperando receber juros em troca. Pois saiba que existem também títulos privados com um funcionamento muito semelhante ao dos papéis do governo. Um título desse tipo são as debêntures, papéis de dívida emitidos por empresas e que estão se tornando cada vez mais comuns no mercado brasileiro. Se você aplica em fundos de renda fixa, é possível que invista em debêntures sem nem se dar conta – pois frequentemente as carteiras compram esses papéis no mercado. Para ajudá-lo a compreender como funcionam as debêntures, o Como Investir preparou um verdadeiro mapa do investimento. Suas dúvidas devem estar respondidas abaixo!

O que são debêntures?
São títulos que representam dívidas emitidos por empresas. Significa que quem compra uma debênture se torna credor da companhia.

Que tipo de empresa emite esses papéis?
Companhias interessadas em levantar recursos no mercado, com diferentes metas, como investir em novos projetos. Elas usam o dinheiro dos investidores para realizar esses objetivos

Como se ganha dinheiro comprando debêntures?
As empresas que captam recursos no mercado emitindo debêntures oferecem aos investidores, em troca, uma remuneração em juros. Esses juros podem ser distribuídos aos investidores de diversas formas: mensalmente, semestralmente, anualmente ou até de uma vez só, na data de vencimento dos papéis.

Onde e como posso comprar debêntures?
É preciso ser cliente de bancos ou corretoras que tenham acesso ao mercado de debêntures. São essas instituições que intermedeiam as compras e as vendas dos papéis. É possível adquirir debêntures no momento em que elas são emitidas pelas empresas – ou seja, durante as ofertas públicas. Nesse caso, o dinheiro que você desembolsa para comprá-las segue para o caixa da companhia emissora, que pode utilizá-lo para fazer investimentos, por exemplo. Mas também é possível comprar debêntures que já foram ofertadas pelas empresas anteriormente, em operações nos mercados da BM&FBovespa ou da Cetip. É o que se costuma chamar de “mercado secundário”. Nesse caso, compram-se os papéis de outros investidores, interessados em se desfazer deles. Em qualquer dos casos, as instituições financeiras podem ajudá-lo.

Qual o valor mínimo para aplicar em debêntures?
O preço de uma debênture varia de acordo com cada emissão. Muitas vezes, elas custam a partir de R$ 1 mil. Ou seja, mesmo com um volume pequeno de recursos é possível comprar alguns papéis desse tipo. Mas é importante atentar aos detalhes de cada operação. Em algumas ofertas, embora as debêntures tenham um valor individual baixo, é exigido um investimento mínimo. Por vezes, ele pode chegar a ser de R$ 300 mil – ou mais.

Quanto rendem?
Depende do papel, mas o formato de remuneração se assemelha ao dos títulos públicos negociados no Tesouro Direto. Alguns oferecem a taxa do CDI, principal referência para as aplicações de renda fixa, que se aproxima muito dos juros básicos da economia (a Selic). Outros oferecem uma taxa de juros prefixada – de 10% ao ano, por exemplo. Há ainda algumas debêntures que pagam uma taxa de juros prefixada mais a variação da inflação – como 6% ao ano mais IPCA. Essas informações sempre estão disponíveis no prospecto das ofertas públicas dos papéis.

Por quanto tempo tenho de manter o investimento?
As debêntures sempre são lançadas com um prazo de vencimento, que pode variar de poucos anos – dois, por exemplo – a mais de uma década. Na data do vencimento, o investidor recebe de volta o valor principal que investiu, mais a remuneração a que tem direito. Caso precise do dinheiro antes do tempo, é possível vender as debêntures no mercado secundário. Mas muita atenção: o valor das debêntures nas bolsas varia dia a dia, como o de uma ação. Se o papel estiver num mau momento – em baixa – o aplicador pode acabar perdendo dinheiro.

É fácil se desfazer de uma debênture, caso eu precise de dinheiro?
Nem sempre. O mercado de debêntures no Brasil ainda está se desenvolvendo. Por isso, a quantidade de negociações realizadas diariamente nos mercados da BM&FBovespa e da Cetip ainda é considerada pequena. Em alguns casos, são realizadas pouquíssimas compras e vendas durante um dia – às vezes, não mais que uma dezena. Querer vender e não conseguir – ou conseguir apenas a um preço desvantajoso – é um dos principais riscos do mercado de debêntures.

Quais são os custos envolvidos?
Basicamente, são dois: a taxa de negociação, cobrada pelos bancos e corretoras para realizar a compra e a venda, e a taxa de custódia, que remunera as instituições financeiras pela “guarda” das debêntures em nome do investidor.

Debêntures estão sujeitas a tributação?
Sim. Os investidores pagam Imposto de Renda sobre os rendimentos segundo uma tabela regressiva de alíquotas. Significa que quanto mais tempo mantiver o investimento, menos imposto pagará. Investimentos de até seis meses estão sujeitos a uma tributação de 22,5%. Já os acima de dois anos pagam 15% de imposto. Existe um tipo específico de papel que é isento de Imposto de Renda. São as chamadas “debêntures incentivadas”, emitidas por empresas interessadas em realizar projetos de infraestrutura – como a construção de estradas ou o desenvolvimento de usinas de energia. Esses papéis, no entanto, costumam ter prazos de vencimento mais longos.

Quais são os riscos de investir em debêntures?
Além do risco da negociação, há também o risco de crédito. Imagine que a empresa da qual você comprou debêntures não obtém as receitas do jeito que esperava. Se não tiver reservas elevadas, pode ser uma razão para que ela deixe de pagar os rendimentos dos papéis que emitiu. Em outras palavras, a empresa pode dar um “calote”. Para evitar esse risco, vale uma regra de ouro: é importante conhecer bem a empresa antes de investir. Os prospectos das ofertas de debêntures sempre trazem avaliações de risco de crédito realizadas por agências especializadas. São os chamados “ratings”. Quanto mais alta essa nota, menor é o risco de a empresa deixar de honrar suas obrigações, e vice-versa.

Fontes: BM&FBovespa, Cetip, ANBIMA